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SAÚDE PÚBLICA
Lacen realiza em média 600 exames de zika por mês

Data da notícia: 2016-03-29 10:28:20
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(Da Redação) O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) está realizando, por mês, uma média de 600 exames de zika, dengue e chikungunya, em amostras coletadas pelos 52 municípios, com resultado em até sete dias.

As prioridades do Lacen, definidas pelo Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti e Enfrentamento da Microcefalia, são para exames das amostras de gestantes, pacientes com comorbidade (aqueles considerados graves e que apresentam duas patologias) e crianças abaixo de cinco anos.

Conforme explicações do farmacêutico e bioquímico, Eduardo Honda, todos os resultados são retirados na própria unidade de saúde dos municípios de residência dos pacientes. ?Ninguém precisa vir no Lacen fazer exames e nem atrás de resultados. Não fazemos coleta para nenhum tipo de exame?, acrescentou.

Os postos de saúde nos municípios são os responsáveis pela coleta do sangue, o preenchimento das fichas epidemiológicas, o cadastro e o envio das amostras ao Lacen, por meio do Gerenciamento de Apoio Laboratorial (GAL), via internet, que disponibiliza informações de diferentes agravos/doenças, precisam ser monitoradas pela vigilância e saúde.

Quando as amostras chegam no Lacen, são realizados dois tipos de exames: sorologia para chikungunya e dengue e o método utilizado por biologia molecular, pela técnica de PCR em tempo real (Reação em Cadeia da Polimerase) para dengue, chikungunya e zika.

Tudo isso, depende do início da citologia. Por exemplo, em pacientes acima de 7 dias de sintomas serão realizados exames sorológicos para dengue e chikungunya; abaixo desse período será realizado o PCR em tempo real.

Sete Dias
A população de Rondônia ganhou o teste rápido em fevereiro de 2016. O Laboratório Central de Saúde Pública ? referência no estado em diagnósticos de alta complexidade ? recebeu os kits para confirmação ou não dos casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya, que tem garantido o resultado em até sete dias. Antes, as amostras eram enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), um processo que demorava até 60 dias.

?Trata-se de mais um avanço no combate e controle dessas doenças?, observou o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, durante a entrega dos materiais aos técnicos do Lacen, em Porto Velho.

Com informações de Marilza Rocha ? Assessoria.

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